Silencie o teu grito
Deixe o nada ecoar
Há necessidade
Persuada teus opostos
Recrie teus passos
Remonte teus arcos
Despiste a agonia
Diga adeus às calunias
Ignore os nãos
Mas prossiga circunscrito
Permita-se revigorar
Sinta a acuidade
Dos sons compostos
E seus amores escassos
Regresse a sinfonia
A teus pés, ó ironias
Agarre as minhas mãos
E liberte-se da escuridão
Que é viver.