Que horas são as nossas
Se a igualdade de tempo é o que marca
As cenas azuis dessa noite
Que confirma o não saber?
Esperar a certeza cair com o clima
E quente ser a bebida
Aquecendo a incerteza do ser
Sem explicar o porque
De tanto tempo levar para se ver
Que tudo é razão
Mesmo o medo de sofrer
Sem saber o que se encontrará
Mas sem perder a vontade de viver.