Tu é monumento. De longe te vejo e aprecio a construção dos teus detalhes, tuas primeiras rugas, tua voz forte e teus fios dourados formando cachos. Avisto em silêncio. Tua armadura crua, tua pele dura. Nem imagino os cantos ricos que ficam dentro de ti. O que carregas é segredo. Mas te construo em pensamento. Ao menos, em momentos, eu te observo. Você nem sabe, mas aguardo você se abrir em exposição.