São tantas as incertezas da vida.
Que as vezes você só quer ficar quietinho.
Não quer pensar em ser melhor, ou ter a tão sonhada estabilidade emocional.
É que às vezes, a gente só precisa juntar os cacos do eu.
Esperar um pouquinho e reorganizar tudo de novo.
E de novo.
Porque são tantas as incertezas da vida.
Que às vezes você só quer ficar quietinho.
As palavras têm sido o meu lar.
São nas linhas que eu desabafo. Nas linhas eu posso andar na corda bamba e cair centenas de vezes.
Elas são independentes e falam por si, o que por tempo estava entalado na garganta e ficou na alma. Nas linhas eu posso mostrar a minha nudez e não ser censurada, posso ser quem sou, de verdade. Como diz uma amiga escritora, “enquanto escrevo me curo”.
Porque mesmo as cidades construídas com muito afinco, não podem subsistir a vendavais duradouros.
São necessárias, reformas e cuidados.
Cidades que abrigam milhares de pessoas. Sem o devido cuidado, caem e podem matar a muitos.
Assim são as pessoas. Mesmo fortes, podem despencar a ladeira.
Pela falta de descanso, cuidado, pausa, tempo.
Sem o devido cuidado, podem despencar a ladeira… a ladeira. Porque são tantas as incertezas da vida.